A difícil arte de planejar estrategicamente nossa vida, nossa profissão e nosso futuro.

Recentemente estive em uma feira de negócios falando sobre planejamento estratégico para profissionais e empresas e percebi como as pessoas são carentes deste tema, como este assunto parece ser um mito. É muito interessante e necessário, dizem, mas pouco se fala a respeito de uma maneira simples, que possibilite as pessoas saírem por aí mais conscientes e cientes do que poderão realizar efetivamente.

Segundo Peter Druker, estratégia é ver o que há de futuro no presente. Contudo, o termo estratégia causa insegurança aos outros ou, no mínimo dúvidas de como colocar teoria em prática.

Pois bem, vamos por parte: planejar algo na vida está diretamente ligado ao que você deseja dela, é o imaginar-se onde estará daqui a um tempo. Quando alguém te faz esta pergunta, a resposta não sai na hora; a gente fica um tempo pensando se o que vamos falar é mesmo o que está em nosso pensamento e em nosso coração. Se estiver alinhado à nossa missão de vida, aos nossos valores, tudo bem. Se não, nos deixa a sensação de que vamos nos arrepender depois se fizermos algo errado ou inadequado. Qual a melhor opção?

Pense assim: para tudo na vida é preciso ter planejamento, literalmente tudo. Se você vai sair, tem que pensar que roupa vai vestir, prever se vai chover, se vai fazer frio. Se for para uma entrevista de emprego, tem que pensar o que vai dizer, o que pretende com esse emprego.

Outro ponto é a ação: saber o que fazer em cada etapa ou fase do planejamento. Este discurso de que no momento eu resolvo não cabe mais. Não para quem sabe o que quer fazer da vida. A questão é que pessoas não querem pensar, querem as coisas prontas. Recentemente assisti a uma palestra que falava sobre compartilhamento de ideias e o que se falava era que hoje nada se cria, nada se copia… Furta-se como se fôssemos meliantes, ladrões mesmo do pensamento e das ideias de alguém.

Ora, como posso imaginar que furto a ideia de alguém, isso não é antiético? Não nos dias de hoje, onde uma das palavras de ordem é o compartilhamento. Enquanto ficarmos perdendo tempo e energia ao tentar reinventar a roda, deixamos de lado o potencial de desenvolvimento humano e profissional que nos é de direito e nos tornamos operadores de máquinas e não gestores da nossa vida. Consequentemente ficamos muito operacionais e pouco estratégicos. E uma empresa não vive só de operação, precisa de ação e de movimento. Se não consigo gerir a mim mesmo, não conseguirei ser um bom colaborador de ninguém.

A dica é: seja você o dono da sua própria “emprEUsa”!

Não se pode gerir o que não se consegue medir, portanto, faça um levantamento de ¨seu¨ banco de dados, entenda o que quer, aonde quer chegar e de que maneira, identifique que tipo de profissional você é, quais os seus diferenciais competitivos, o que outras pessoas estão fazendo e você não. Este parece ser o caminho mais seguro para começar a pensar em planejar-se estrategicamente, porque “emprEUsa” parada é “emprEUsa” congelada! Nunca se esqueça disso…Um abraço e vamos em frente!

Cris Santos

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