Num mercado onde o reconhecimento alheio é um acelerador motivacional, comemorar individualmente suas conquistas é uma forma de se valorizar sem esperar o reconhecimento de ninguém!
O mercado de trabalho e suas tendências. Conheça os termos “Quiet Thriving” e o “Quiet Ambition”: buscando realização e crescimento no ambiente de trabalho.
Há pessoas mais reservadas e há pessoas mais “barulhentas” sobre suas conquistas e méritos, tudo bem isso, mas o mais importante é você estar bem consigo mesmo. Diante de muitos sinais de desgaste emocional que vivemos, buscar a realização individual, vai gerar espaço para uma sensação de plenitude e de liberdade!
“Quiet thriving” e “quiet ambition” são dois conceitos relacionados, mas distintos, que lidam com a maneira como os indivíduos se comportam e buscam realização no ambiente de trabalho.
“Quiet thriving” foca em encontrar satisfação e significado no trabalho através de mudanças sutis e internas e a sua essência é a adaptação proativa e positiva, onde as pessoas encontram formas de florescer dentro do ambiente existente, melhorando seu bem-estar e desempenho sem grandes revoluções.
As pessoas que praticam o “quiet thriving”:
- Redefinem a perspectiva sobre o trabalho.
- Aumentam a sensação de autonomia.
- Estabelecem conexões significativas com colegas.
- Praticam mindfulness.
- Buscam autodesenvolvimento.
O objetivo principal é melhorar o bem-estar e a satisfação sem grandes mudanças externas. É sobre florescer dentro do contexto atual, valorizando pequenas vitórias e ajustando a mentalidade para uma abordagem mais positiva e resiliente.
O Quiet ambition, por outro lado, refere-se a um tipo de ambição discreta, onde a pessoa busca crescer e alcançar seus objetivos profissionais de maneira silenciosa e sem alarde. Pessoas com quiet ambition:
- Trabalham arduamente e consistentemente para alcançar suas metas.
- Demonstram competência e dedicação sem chamar a atenção de forma exagerada.
- Preferem deixar seus resultados falarem por si.
- Podem não ser vocalmente competitivas, mas são altamente motivadas e focadas em seu desenvolvimento e sucesso.
A principal diferença é que, enquanto “quiet thriving” é sobre encontrar contentamento no presente e melhorar a experiência de trabalho atual, “quiet ambition” é sobre a busca constante por crescimento e progresso, ainda que de forma silenciosa e modesta.
Pessoas com essas perspectivas, são movidas por um desejo interno de superação que independe das circunstâncias externas. Isso os torna mais resilientes, porque não dependem do reconhecimento ou recompensa dos outros para manter sua motivação.
Celebrando Conquistas!
Indivíduos que praticam tanto o quiet thriving quanto o quiet ambition podem sim celebrar suas conquistas, embora possam fazê-lo de maneiras diferentes.
Os “Quiet Thrivers” podem celebrar pequenas vitórias diárias e progressos pessoais, valorizando o impacto positivo dessas realizações em seu bem-estar e satisfação no trabalho. Para eles, a celebração pode ser mais introspectiva e pessoal, reconhecendo internamente seus progressos e compartilhando com um círculo restrito de pessoas próximas.
Os “Quiet Ambitionists” também celebram suas conquistas, mas o fazem de maneira mais reservada. Eles podem preferir reconhecimentos discretos, como uma anotação pessoal das metas alcançadas ou uma pequena comemoração com colegas próximos, em vez de buscar reconhecimento público ou alarde.
Em ambos os casos, a celebração das conquistas é importante para manter a motivação e o sentido de propósito, mas a maneira como essa celebração acontece tende a ser mais sutil e pessoal, refletindo o caráter reservado e introspectivo desses indivíduos.
Quando você não espera nada de ninguém, mas sabe que fez bem a sua parte, a realização acontece.
Vale tomar alguns cuidados com o conceito de “Quiet”, porque ele pode te colocar em um estado tão silencioso que pode deixar escapar oportunidades de promoções e reconhecimento profissional na carreira, como contatos ou mesmo indicações para cargos mais altos.
E então, de que forma você celebra as suas conquistas?
Abraço,
Cris Santos