Talentos não se desenvolvem em um ambiente onde não há espaço para a liberdade e autonomia em ser o que se sabe ser!

Em 2007 Joshua Bell um dos maiores violinistas de concertos mundiais, tocou 45 minutos no metro de Nova York. 4 pessoas pararam e uma bateu palmas, conseguiu arrecadar 20 dólares.

Na noite seguinte, o mesmo violinista tocou em um dos cenários mais reconhecidos do mundo e cobrava pelo menos $100 cada ingresso.

*Um talento num ambiente comum não brilha e não é reconhecido.*

Estar em um lugar que não te dá permissão para atuar, mina seu potencial e suas habilidades.

Quando você dá a alguém permissão para ser quem acredita ser, ela melhora e melhorando, melhora o mundo ao seu redor.

Saber valorizar o potencial humano é uma das habilidades emocionais de líderes inclusivos e empáticos.

Treinar as pessoas e querer que elas façam as coisas rápido não funciona e frustra. Ninguém vem pronto nem mesmo os mais experientes!

Fui perguntada sobre os problemas com contratação de talentos:

O que está acontecendo no mercado, professores e profissionais que atuam no setor estão desqualificados mesmo? Ou o mercado não tem olhado para isso com o viés de entender o que são talentos de verdade? Eles sabem o que procuram? Eles entendem o que precisam? Estão conseguindo diferenciar talentos de profissionais comuns?

Minhas observações sobre esses pontos são que há hoje uma discordância de ambos os lados.

Se por um lado as academias querem talentos, mas não os reconhecem ou valorizam por insegurança de identificar potencial real, por outro os profissionais estão entendendo que para aceitar qualquer oferta, preferem fazer suas atividades num ambiente individual e autônomo.

O líder pode querer trocar sua equipe, mas se não mudar a sua forma de reconhecer e aceitar o talento humano, nunca terá uma equipe de verdade.

Temos alguns insights:

1 – Pessoal da área técnica entendeu,na pandemia, que pode ganhar mais sendo professores particulares. Ganham mais, possuem controle das atividades e podem cobrar dando consultoria de saúde.

2 – A gestão na área técnica não é reconhecida pelos donos. Esses querem que os profissionais de educação física pensem como donos e eles não têm esse DNA ou visão empresarial.

3 – Não há valorização no setor. Muito trabalho e falta reconhecimento quando o assunto é carreira. Crescimento profissional não acompanha as expectativas de profissionais que estão em outro patamar.

4 – Nesse sentido, são descompromissados e não querem esse stress de administrar o que nem eles conseguem.

5 – Salários e benefícios não são atrativos. Hoje os profissionais querem segurança e por que vão se dedicar a uma empresa só por um salário que não atende suas necessidades básicas (saúde, alimentação, transporte?).

As academias não estão acreditando nos talentos e por isso acabam negociando salários pagando menos para as pessoas com potencial maior para a função e querendo pagar salários de escalas menores. Como por exemplo, contratar gerentes para cargo de supervisão com as mesmas responsabilidades e pagando menos.

Não dá, isso não tem atraído bons candidatos.

O que se deve fazer é entender de quem estamos falando.

Como fui perguntada sobre esses pontos, devolvo aqui uma pergunta que me inquieta:

Na sua academia e na sua empresa, apenas os líderes sabem o que precisa ser feito e como? Ou será que haveria a possibilidade de treinar pessoas melhores do que você?

Um abraço.

Cris Santos 

Referência para o texto:

Video????Joshua

https://youtu.be/LZeSZFYCNRw

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