As principais habilidades que sustentam as novas gerações para a formação de novos talentos de liderança, vão muito além de habilidades técnicas.

São habilidades comportamentais que traduzem a nossa forma de nos relacionarmos com as pessoas no ambiente corporativo.

Cathy Davidson em seu livro “The NEW Education”, traz de forma lúcida, a importância de entender essas habilidades que estimulam a capacidade de aprender através de comportamentos como referenciais que são refletidas em 4 competências entendidas como comportamentos para o futuro.

Nesse estudo, o erro, as falhas, a aceitação, apoiadas nessas competências, torna o indivíduo mais potente para tomadas de decisão mais assertivas e de como atuará no mundo.

São elas: a colaboração, a criatividade, o pensamento crítico e a comunicação.

Pensando em comunicação, que é uma das principais queixas de gestores e equipes, a comunicação é a sustentação para o exercício da liderança!

Quem não se comunica bem, compromete toda a entrega de uma empresa.

Imagine que você está no meio de uma reunião muito importante e o seu gestor direto fica o tempo todo no celular respondendo mensagens ou e-mails não demonstrando interesse.

Esse comportamento “comunica” a desatenção ao outro.

Comunicação vai muito além do ouvir e falar… a comunicação como comportamento diz muito sobre como você se importa com o mundo a sua volta.

Está associada com a qualidade da sua atenção, da escuta atenta, da empatia, da inclusão, dos relacionamentos, do respeito mútuo e da colaboração.

A escuta por si só já expressa o interesse genuíno pelo outro e, na condição de líder, qual o seu papel na formação de novos líderes e novos talentos, se você não leva em conta quem são e o que querem?

O estado de presença dos líderes nos assuntos  inerentes à condução de metas e objetivos, evita o “turismo corporativo”, ou seja, pessoas não querem perder a oportunidade de estar em um ambiente onde são aceitas, onde suas ideias e suas conquistas são relevantes para todos, onde são “ouvidos”.

Na outra ponta, um gestor que gerencia pelo silêncio, ou seja, não elogia e só conversa com o funcionário quando há algo errado, corre o sério risco de perder o controle do negócio e, ainda pior, ver sua empresa ser gerida por outras pessoas e do jeito delas.

Comunicar-se bem através de atitudes colaborativas é ser reconhecido pela equipe como um gestor que gerencia pessoas.

Do contrário, a falta de uma boa comunicação, causará ruídos e comprometerá os relacionamentos e os resultados.

Abraços

Cris Santos.

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