Entender que cada um tem uma opinião e uma reação e que todas devem ser levadas em consideração mexe muito com as pessoas e gera expectativas de relacionamento. Temos uma tendência de querer que prevaleça nossa opinião em detrimento do outro e não temos, por hábito, ouvir os outros. Ouvir de verdade. Fazemos isso em casos extremos, quando não nos resta muita coisa a fazer.

Só que passamos o nosso dia dia na esperança de que as coisas se resolvam por si só. De que por ser pessoas elas se entenderão e que tudo será resolvido, que tudo será passageiro, que não precisam de grande atenção. Sob essa ótica, achamos que vamos acabar nos entendendo. Ledo engano!

As coisas não funcionam assim quando se trata de gente, porque cada um de nós tem um ponto de vista sobre aquilo que acredita, suas verdades e suas crenças. E é nesse contexto que vale a pena no mundo corporativo, mais do que em qualquer outro lugar, entender de pessoas.

Para nos guiar, uma metodologia que ajuda muito as empresas, e que é uma das ferramentas mais acessíveis de ser utilizada e entendida, é o DISC. Além dela, utilizamos também os motivadores de Spranger porque enquanto um “diz” como as pessoas agem, o outro nos “diz” porque elas fazem o que fazem.

A boa notícia, independente de qual ferramenta se utiliza (quando se utiliza uma) é que comportamentos podem ser medidos e avaliados. E que para cada função, para cada tarefa, para cada área da empresa existe um modelo ou um perfil que melhor se adequa. Isso impede ou evita que tenhamos mais estresse do que o próprio trabalho já nos oferece e não significa que um é melhor do que o outro. Não há bom ou ruim com pessoas, o que há e vale muito é a capacidade que cada um tem de adaptar-se ás dimensões da vida, conscientemente.

O DISC parte do princípio de que você pode identificar o comportamento das pessoas através de tudo que é observável. É possível, apenas olhando para alguém, como ela fala, como ela reage a uma situação, como ela se movimenta, como ela se veste, seu tom de voz, seus gestos, saber se essa pessoa é mais pró ativa, mais reativa, age por impulso ou demora mais para tomar uma decisão, se é organizada, ou não, se tem paciência, e por aí vai.

Existe bom e ruim? Existe forte e fraco? Existe feio e bonito? Legal, chata, indelicado, indiferente, ausente…. todos são legítimos e nem sempre bem interpretados. Cada um tem o seu modelo de comportamento e que deveria ser levado mais a sério.

O ponto de partida para iniciar qualquer ação seja ela de reestruturação, planejamento ou obtenção de resultados, é que tudo deveria iniciar por conhecer as pessoas. Terceirizar essa responsabilidade ao outro não te levará a saber como otimizar esses resultados.

O ponto chave: antes de sair por aí em busca de algo, pare e olhe para dentro da sua empresa e veja “quem” são as pessoas. Porque efetivamente serão elas que farão a diferença na organização.

Qual é o melhor perfil? Qual deles serve para área comercial? Qual deles é melhor na área técnica? Qual deles é melhor em atendimento? Que perfil funciona melhor com liderança?

Entender de pessoas e como elas se comportam, nos dá muito mais do um ponto de partida a partir delas! Nos permite identificar quais serão as nossas reações e ações diante dessas descobertas. A famosa relação “ganha-ganha”!

Pode-se dizer que entender de pessoas nos permite ser assertivos e estratégicos ao mesmo tempo!

E aí, o ponto de partida passa a ser nós mesmos.

Gostou? Fale com a gente! Se você quiser fazer um inventário comportamental da sua equipe, entre em contato.

Um abraço e vamos em frente.

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