As academias são empresas. São negócios que visam resultados através de vendas, bom atendimento, bom serviço e de qualidade.

E esses “valores” são entregue às empresas pelas pessoas, confirmando o posicionamento estratégico do negócio.

Mas o RH não é um setor popular. Ele é visto mais como recrutamento e a seleção ou ainda a folha de pagamento, dando uma passadinha pela liderança. Mas sem muita definição.

RH é mais que isso, muito mais. RH é estratégia, é desenvolvimento, é resultado, é correção, é parceria, é metodologia, é processo. E é trabalho, muito trabalho!

Para as empresas em geral, se antes o departamento de Recursos Humanos era visto como um departamento de burocracias, onde as pessoas só ficavam sabendo o que acontecia no setor no momento da admissão ou da demissão, felizmente hoje o RH está mais estratégico e mais voltado a contribuir com o desenvolvimento das pessoas e seus talentos, voltando os “olhos” para resultados reais e concretos.

Vale entender que o RH deixou de lado questões apenas formais de contratação para se tornar um setor onde pessoas são preparadas para entregar e gerar bons resultados para as empresas, bem como para si mesmas.

E o mercado de academias precisa olhar para isso como algo que faz toda a diferença para o negócio.

Pessoas são responsáveis por fazer valer a missão, os valores, ajudam a confirmar a visão de onde se pretende chegar e colocar em prática as estratégias pré-estabelecidas para essas entregas. Isso coloca uma academia em sintonia com os desafios de competitividade e posicionamento no mercado e de valor mercadológico.

Políticas de gestão de pessoas hoje funcionam para garantir que esses pontos sejam cumpridos, fortalecendo a boa cultura e o bom clima organizacionais. Também é responsável pela retenção de bons profissionais além de fomentar lideranças mais conectadas com o que faz sentido para todos.

O RH possui em sua estrutura, alguns sistemas que insistem em confundir as pessoas.

São eles:

Sim, o RH precisa estar alinhado com os interesses das empresas e de seus líderes. Auxiliar na construção de processos que farão com que os colaboradores saibam o que se espera deles. Além de criar essas estratégias de necessidades específicas de treinamento, de contratação, de desenvolvimento humano. O RH se torna então um “direcionador” de decisões de liderança.

A diferença mais significativa nesse ponto é que o RH atua na gestão das pessoas. Ela é o conjunto de subsistemas como o Recrutamento e a Seleção, Treinamento e desenvolvimento, Avaliações e Feedbacks para melhorias contínuas, gestão de desempenho e gestão de benefícios. Já o DP, Departamento Pessoal, estabelece conexões administrativas com a contabilidade, elabora as folhas de pagamento, registros, previdências.

O processo seletivo ou o recrutamento e seleção faz parte da estrutura organizacional do RH. Ele é considerado o processo mais estratégico da gestão das pessoas. É o responsável por atrair os melhores talentos para o preenchimento de posições ou vagas que estejam disponíveis. E ter as melhores pessoas para se trabalhar, torna a empresa um lugar bom de se trabalhar também.

Falou em cultura organizacional e bom clima, estamos falando de RH.

Cuidar da boa imagem da academia confirmando a ideia de que seja um bom lugar para se trabalhar vai gerando positividade empreendedora para o setor.

A cultura é o conjunto de hábitos, crenças, valores e comportamentos compartilhados na academia que criam a identidade dela.  Essa identidade é descrita como

Se na academia não tem uma pessoa dedicada a descrever exatamente quem é e o que farão as pessoas em seus cargos, está sujeito às entregas individuais, ou seja, pessoas que não sabem o que tem que ser feito, farão do seu próprio jeito. E isso torna vulnerável a gestão como um todo.

Esse alinhamento de expectativas, entrega de metas e resultados, associado ao desempenho e empenho das pessoas, precisa ser humanizado. Processos humanizados motivam as pessoas a agir. Elas se envolvem porque entendem o que se espera delas. E buscam seus recursos pessoais para atingir esses objetivos. Ele também alinha a cultura aos perfis das pessoas estabelecendo o que se conhece por Fit Cultural.

Desenvolver habilidades humanas e ajudar as empresas a serem mais prósperas tem que ser o principal objetivo do RH.

Quem não entende de gente, não entende de negócios. (Obrigada Simon*!)

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* Simon Sinek é um inspirador sobre pessoas, liderança e posicionamento de empresas.

um abraço, Cris

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